Mulheres se destacam no cultivo sustentável da palma na região amazônica

Cadeia produtiva do óleo vegetal tem forte presença feminina em todos os processos
08 março, 2024
Viveiro de palma de óleo do Grupo BBF com destaque para as colaboradoras

As mulheres são as grandes protagonistas no cultivo da palma de óleo, também conhecida como dendezeiro, na região amazônica. A presença feminina se destaca no processo produtivo, desde o plantio das sementes de palma, cuidados nos viveiros até as atividades agroindustriais. No Grupo Brasil BioFuels (BBF), mais de 800 mulheres desenvolvem atividades relacionadas ao cultivo da palma.

A venezuela Gerardini Garcia, é líder agrícola e atua na planta do Grupo BBF, em Roraima. Gerardini é responsável por garantir que as mudas de palma estejam aptas para serem plantadas no campo em definitivo, seguindo o seu ciclo de vida, gerando frutos e recuperando áreas degradadas da Floresta Amazônica. Entrei como parte da equipe de agricultoras e hoje sou uma das líderes da empresa no campo”, afirma Gerardini que conta com 32 colaboradoras em sua equipe.

Colaboradoras

A maioria das colaboradoras da empresa são do Pará (64%) e de Roraima (26,32%). As mulheres ocupam postos de trabalhos, principalmente, na área agrícola, gestão de pessoas, administrativa e industrial. Boa parte do quadro de funcionários da empresa é composto por mulheres que possuem segundo grau ou ensino superior completo e têm idade de 24 a 41 anos e ocupam posições em todas as áreas da companhia.

 “Percebo que aqui no Grupo BBF a empresa prioriza o potencial do funcionário e não o gênero, possibilitando assim o crescimento de ambos. Nós mulheres, por exemplo, temos a capacidade de exercer e desenvolver o nosso trabalho com eficiência, boa qualidade, alinhadas com as nossas atividades na empresa, com os meus estudos e o meu papel de mãe”, analisa Kaline Oliveira, analista de Salários do cargo de Analista de Planejamento e Controle de Manutenção (PCM) do Grupo BBF.

Atualmente, o Grupo BBF gera mais de 6 mil empregos diretos e 18 mil indiretos. O cultivo sustentável da palma realizado pela companhia não é mecanizado, gerando milhares de empregos na região Norte do Brasil, renda e desenvolvimento socioeconômico nas regiões onde as atividades são desenvolvidas.

“As operações do Grupo BBF dependem diretamente da mão de obra humanizada. Por isso, valorizamos muito o mercado de trabalho local, principalmente de mulheres que aceitam o desafio de atuar dentro do nosso cultivo. Podemos afirmar que é através das mãos das nossas agricultoras que nosso negócio nasce, por isso, elas têm um lugar especial dentro da empresa, ocupando diversas posições em nosso negócio”, conclui Milton Steagall, CEO do Grupo BBF.

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