O cultivo da palma de óleo na Amazônia será um dos temas abordados pelos convidados do Lide Brazil Conference, evento que reunirá lideranças empresariais e do governo brasileiro e da Europa, em Londres, nestas quinta-feira (20/4) e sexta-feira (21/4).
Na sexta, o CEO do Grupo Brasil BioFuels (BBF), Milton Steagall, participará do painel Agronegócio: a força do Brasil para a segurança alimentar do mundo.
Atualmente, menos de 200 mil hectares são cultivados por um pequeno número de pessoas que atuam nos Estados do Pará e de Roraima.
Como o cultivo da palma de óleo não pode ser mecanizado, o trabalho do homem no campo é essencial e gera milhares de empregos e renda na região.
Segundo o Grupo BBF, a cultura da palma de óleo recupera áreas degradadas da Floresta Amazônica e possui alto potencial de captura de carbono.
Segundo Steagall, o óleo de palma é o mais consumido pela humanidade e está presente em diversos alimentos e itens de higiene e beleza, além de ser fundamental para a transição energética do Brasil.
“É a principal matéria-prima para o desenvolvimento dos inéditos biocombustíveis Diesel Verde (HVO) e Combustível Sustentável de Aviação (SAF), que o Grupo BBF produzirá a partir do final de 2025. Infelizmente, o Brasil ainda precisa importar grandes volumes de óleo de palma de países asiáticos: cerca de 30% do volume total para o mercado doméstico vêm de outros países, segundo dados de 2022 da Secretaria do Comércio Exterior do Ministério da Economia”, afirmou.
Serão debatidas as perspectivas dos palestrantes sobre as ações para reforçar o desenvolvimento do Agronegócio Sustentável na Amazônia, uma região carente e com mais de 30 milhões de habitantes.
O Grupo BBF é o maior produtor de óleo de palma da América Latina, com mais de 75 mil hectares de área cultivada que representam produção de aproximadamente 200 mil toneladas de óleo por ano.
“A BBF criou um modelo de negócio integrado em que atua do início ao fim da cadeia de valor – desde o cultivo sustentável da palma de óleo, extração do óleo bruto, produção de bicombustíveis, biotecnologia e geração de energia renovável – com ativos totalizando cerca de R$ 2,1 bilhões e atividades gerando mais de 6 mil empregos diretos na região Norte do Brasil”, disse a BBF.