Mais de 400 espécies de animais são registradas em áreas de cultivo de palma no Pará e Roraima

Entre os animais silvestres estão répteis, anfíbios, aves e peixes, alguns deles classificados como raros e até mesmo ameaçados de extinção
04 junho, 2024

Mais de 400 espécies de animais silvestres são registradas em áreas de cultivo de palma do Grupo BBF no Pará e Roraima. O que antes era uma imensidão de áreas desmatadas na floresta amazônica, sem vida, virou um espaço verde, com solo recuperado, carbono retido e animais silvestres circulando.

É isso que ocorre nas áreas de cultivo da palma de óleo, mais conhecida como dendê, do Grupo BBF (Brasil BioFuels) naqueles dois estados. Nos mais de 75 mil hectares cultivados pela empresa já foram feitos cerca de 5 mil registros e identificadas mais de 400 espécies de animais silvestres nas últimas campanhas de monitoramento. São répteis, anfíbios, aves, mamíferos e peixes, alguns deles classificados como raros e até mesmo ameaçados de extinção.

Apesar das limitações técnicas para realização dos estudos, a equipe de sustentabilidade do Grupo BBF já observou nas áreas de cultivo da empresa uma diversidade maior que 85 espécies de répteis e anfíbios, de 270 aves, de 25 mamíferos e de 40 peixes. “Avaliamos que esse número pode ser bem maior, considerando a riqueza dos biomas brasileiros e os benefícios gerados por nossas atividades. Foram constatadas espécies bioindicadoras de boa qualidade ambiental, o que atesta a efetividade das ações de preservação do meio ambiente na região de influência da empresa”, afirma Milton Steagall, CEO do Grupo BBF.

Sobre o Grupo BBF

O Grupo BBF (Brasil BioFuels), empresa brasileira fundada em 2008, é a maior produtora de óleo de palma da América Latina, com área cultivada superior a 75 mil hectares e capacidade de produção de 200 mil toneladas de óleo por ano.

A empresa é pioneira na criação de soluções sustentáveis para a geração de energia renovável nos sistemas isolados, com usinas termelétricas movidas a biocombustíveis produzidos na região. Sua atividade agrícola recupera áreas que foram degradadas até 2007 na Amazônia, seguindo o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo (ZAE), aprovado pelo Decreto 7.172 do Governo Federal, de 7 de maio de 2010.

O Grupo BBF criou um modelo de negócio integrado em que atua do início ao fim da cadeia de valor – desde o cultivo sustentável da palma de óleo, extração do óleo bruto, produção de biocombustíveis, biotecnologia e geração de energia renovável. As operações do Grupo BBF estão situadas nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Pará, compreendendo 38 usinas termelétricas (25 em operação e 13 em implementação), 3 unidades de esmagamento de palma de óleo, uma extrusora de soja e uma indústria de biodiesel.

Redução no desmatamento

Outra influência positiva da operação da empresa está na redução dos focos de desmatamento. Áreas próximas às operações do Grupo BBF em São João da Baliza (RR) possuem 85% menos alertas de desmatamento do que áreas mais afastadas na mesma região, segundo levantamento realizado a partir da plataforma de monitoramento “MapBiomas Alerta”.

 

Notícias mais lidas