Global Forest Bond adaptou um aplicativo que a KPMG já utiliza para auditar plantações de soja no Brasil há anos
A Brasil BioFuels (BBF) e a startup brasileira Global Forest Bond (GFB) fecharam um acordo para viabilizar a emissão de Cédulas do Produtor Rural (CPRs) verdes, títulos regulamentados pelo governo federal para compensar produtores por preservarem mata nativa e pela recuperação de áreas degradadas.
A GFB adaptou um aplicativo que a KPMG já utiliza para auditar plantações de soja
no Brasil há anos. Artur Ferreira, sócio-fundador da startup, explica que, a partir de fotos, é possível medir o diâmetro e a altura das árvores para calcular os estoques de carbono. A tecnologia também é capaz de mensurar a biodiversidade e a pegada hídrica. “Nossa plataforma está preparada para evoluir conforme evoluir a ciência nesse campo de pagamentos por serviços ambientais”, diz.
O presidente da BBF, Milton Steagall, destaca que a parceria é mais uma ação da empresa para colaborar com a recuperação da natureza no Norte do país. “A adoção de instrumentos sustentáveis vem de encontro com as práticas de conservação e reflorestamento que a BBF tem aplicado aos processos de originação de seus produtos”, afirma.
Em abril, BBF anunciou que vai usar terras degradadas em Roraima para cultivar palma e produzir óleo que, posteriormente, se transformará em 500 mil metros cúbicos de diesel verde (HVO) e combustível sustentável de aviação (SAF) na biorrefinaria que está sendo construída na Zona Franca de Manaus. Os investimentos no projeto somarão R$ 2 bilhões. Os biocombustíveis devem ser vendidos pela Vibra Energia a partir de 2025/2026 por pelo menos cinco anos.
Veja a matéria completa aqui