Bioeconomia e Cultivo Sustentável da Palma de Óleo

A bioeconomia tem se tornado um importante pilar para o desenvolvimento sustentável na Amazônia. Este modelo econômico utiliza de forma sustentável recursos biológicos para produzir alimentos, energia, materiais e diversos produtos.

Por meio de insumos agrícolas, a cultura da palma de óleo se destaca por sua alta capacidade de produção de óleo e desenvolvimento socioeconômico nas regiões onde é inserida. Atualmente, o Brasil produz cerca de 600 mil toneladas de óleo de palma e está a poucos passos de alcançar a autossuficiência, de acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (ABRAPALMA).

Na região amazônica, onde vivem mais de 29 milhões de habitantes, segundo dados da Amazônia Legal (fonte: Amazônia Legal), o Grupo BBF opera em cinco estados do Norte do Brasil (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima) com uma cadeia produtiva verticalizada, desde a semente ao megawatt , sendo uma alternativa sustentável para manter a floresta em pé, gerando emprego e renda para a população local.

O modelo integrado do Grupo BBF permite uma produção sustentável e de baixo impacto ambiental, com foco na recuperação de áreas degradadas, em conformidade com o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo (Decreto Federal 7.172), que restringe o cultivo a áreas degradadas até 2007, o que contribui diretamente com soluções sustentáveis, como a descarbonização da atmosfera e conservação da biodiversidade.

O impacto positivo da bioeconomia vai além da preservação ambiental, consiste em um modelo de produção industrial baseado no uso de recursos biológicos e sustentáveis dos sistemas de produção, com o objetivo de substituir os recursos fósseis. De acordo com a Associação Brasileira da Bioinovação (ABBI), a implementação da bioeconomia no Brasil pode gerar faturamento anual de US$ 284 bilhões por ano.

O óleo de palma é um dos principais óleos vegetais do mundo, além de mais consumido, é utilizado em diversos produtos. Por meio do cultivo sustentável da palma e de forma pioneira, o óleo de palma produzido pelo Grupo BBF é a principal matéria-prima para a produção de biocombustíveis, geração de energia renovável e insumos industriais.

Atualmente, a companhia possui mais de 75 mil hectares de palma de óleo cultivados nos estados do Pará e Roraima, com capacidade de produção de aproximadamente 200 mil toneladas de óleo de palma anualmente. A produção de óleo de palma substitui matérias-primas fósseis por renováveis, atua na recuperação do bioma e impulsiona diversos setores, incluindo o elétrico, químico, de biocombustíveis e o agronegócio.

Um exemplo desse impacto positivo são as 25 usinas termelétricas em operação do Grupo BBF, que geram energia renovável com biocombustíveis derivados da palma e biomassa, iluminando a casa de mais de 140 mil moradores de comunidades isoladas na Amazônia, além disso a companhia incentiva o Programa de Agricultura Familiar, beneficiando e estimulando cerca de 400 famílias no estado do Pará com o cultivo sustentável da palma.

A implementação da bioeconomia, portanto, é um modelo econômico que alia   desenvolvimento socioeconômico e preservação ambiental, garantindo um futuro mais sustentável. Já o cultivo sustentável da palma de óleo, realizado pelo Grupo BBF, mostra que é possível unir produção eficiente, conservação da Amazônia e melhoria da qualidade de vida, tornando a bioeconomia em uma importante ferramenta de preservação e desenvolvimento econômico para o Brasil que tem potencial de ser líder global na produção de óleo de palma.